Aproveitando o tema do último post, eu lembrei de uma conversa que tive há algum tempo.
Segundo Rafael Sampaio:
"O briefing é um documento utilizado sempre que uma informação passa de um ponto para outro, com o propósito de organizá-la corretamente e de assegurar a passagem da informação certa – da pessoa certa para a pessoa certa – na hora certa, da maneira certa com o custo certo".
Se está é a definição, significa que, nas origens, o briefing realmente era assim.
Com o passar do tempo, os briefings foram ficando incompletos, os atendimentos preguiçosos foram dominando o mercado, e ficou cada vez mais comum ver, nos briefings, informações incompletas, seguidas de frases como:
"Vamos conversar."
ou
"Precisamos nos reunir para eu explicar."
Eu não tenho nada contra reuniões para falar sobre determinados jobs. O problema é quando a reunião vem para substituir um briefing mal passado. O briefing deveria falar por si só.
No próximo passo da evolução do briefing*, eles vão chegar em nossas mesas apenas com o nome do cliente, o prazo e o convite pra reunião de explicação do job.
Ou seja, o briefing não seguiu uma evolução normal das coisas. Foi totalmente ao contrário. Era uma coisa completa, certinha, definida e passou a ser uma coisa desestruturada, ruim, defeituosa, incompleta.
Enfim, NoitulovE.
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(*) Evolução apenas no sentido cronológico.